efeito sanfona.

É como se eu fosse uma daquelas lindas bolas de aniversário.
Deixo que você me encha com todo esse mistério, de ser ou não ser ou de talvez poder ser mesclado com uma porção de esperança.
E é sempre quando estou em silêncio perto de ficar bem grande, bem completa de você, que eu percebo seu corpo se projetando num ângulo oposto ao meu.
Você está indo embora como todos os outros. Então eu abro a boca e me abraço tão forte que me esvazio num ímpeto instante, e já estou sozinha novamente.
O problema das bexigas é que conforme sofrem esse processo por muitas vezes, elas se tornam flácidas.
E se eu furar?

Larissa C.

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Pensamentos soltos...

É, não sei se sinto inveja ou se sinto náuseas dessa gente que ama tão de repente e com tanta intensidade. É sempre tudo tão para sempre que vive se acabando por aí.
Eu? Chego a ter raiva das poucas vezes que recebo um "eu te amo", ou que me sinto na obrigação de dizer por sentir esse tal amor por pessoas importantes.
Fico achando tão banal aquela facilidade, porque soa tão superficial e dá aquela impressão de felicidade inventada.
Mas será que é melhor ser tão vulnerável a amar tanto da boca para fora ou ficar inflexível sentimentalmente? Na balança, os dois lados estão sempre infelizes mesmo.
Aaaah! Seja o que você quiser, mas por favor, ainda prefiro que não me ame só de sacanagem.

Larissa C.

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